Efeito Cooper

Em um condutor convencional, os elétrons viajam com velocidade média próximas de 1.600 Km/s. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, a velocidade máxima para a transmissão de qualquer efeito é a velocidade da luz no vácuo, cerca de 300.000 Km/s. A velocidade relativamente baixa, quando comparada com a da luz, da condução convencional deve-se, entre outras coisas, a colisões com outros átomos no material, força repulsiva entre elétrons, efeitos de agitação térmica que resultam em trajetórias irregulares devido ao aumento do movimento de átomos e à presença de impurezas no condutor. No estado de supercondutor, há um emparelhamento entre os elétrons, denominado de Efeito Cooper, no qual os elétrons se propagam em pares, "ajudando-se mutuamente a manter uma velocidade mais alta. De certa maneira isso é como "aproveitar o vácuo" de outros ciclistas ou corredores. Há uma troca de energia entre parceiros ou mesmo entre "novos" parceiros (conforme a necessidade) para garantir a passagem dos portadores de carga, elétrons, com a maior velocidade possível e com o menor gasto total de energia [1].

Bibliografia
1. BOYLESTAD, Introdução a Análise de Circuitos.

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